Com nove empresas residentes, que geram 35 empregos diretos, a Incubadora de Sorriso terá vagas para mais dois empreendimentos residentes e três assistidos, com a publicação de um novo edital. Há quatro meses no cargo, o gerente da incubadora, Leandro Damiani, diz que a comercialização e a logística são os grandes problemas das empresas do interior e por isso está trabalhando na implantação de um software para gerenciamento, num site com vendas on line e na contratação de um vendedor para representar todas as empresas da incubadora.
As empresas incubadas são a Agroindustrial Frimenta, AF Arte & Ferro, Banho Ar’t, Botinas Ubiratã, Center Calhas, Distribuidora de Armarinhos Fênix, Estopas Sorriso, Hurão Indústria e Comércio de Ferramentas e Peças Industriais, JPA Aluminínios.
O proprietário da empresa Botinas Ubiratã, Vanderlei da Silva, que comercializa os 800 pares que produz por mês para o município de Sorriso e região, diz que seus principais clientes são as redes de supermercados e que tem capacidade para produzir 3 mil pares/mês. Vende ainda para casas agropecuárias e lojas de material de construção, mas aponta a logística e a comercialização como os grandes problemas que enfrenta.
A indústria de Vanderlei fabrica também botinas de segurança para indústrias, exigidas pelo Ministério do Trabalho em determinadas atividades. “Hoje, 30% da produção é de botinas de segurança”, revela, informando ainda que está iniciando a fabricação de sapatos para aproveitar matéria-prima (sobra do corte da botina).
Ele fabrica ainda cintos para aproveitar os pedaços menores e, o que não pode aproveitar na indústria, repassa para uma associação de artesãos do município para a confecção de flores, bolsas e outros objetos. Ele demonstra uma grande preocupação com os resíduos. “Jogando fora o que você pode aproveitar, está perdendo dinheiro”, conclui.