
Apesar do crescimento percentual, o valor ainda é baixo e representa apenas 0,9% das compras mato-grossenses. Dos U$ 2,18 importados, 53% representam veículos aéreos vindos dos Estados Unidos, 30% de ferramentas de serviços compradas na Suíça e 10% são de ferramentas vindas da Alemanha. O restante é de produtos diversos.
O economista e professor diretor de inovações tecnológicas da Unemat, Feliciano Azuaga, explica que o crescimento nas importações é atípico e, pelo extrato apresentado pelo MDIC, o valor pode ter ser explicada por uma única compra de avião. “O valor de importação de Sinop é muito baixo e qualquer valor acima do normal faz estourar a balança comercial”, declarou.
O fato de importar pouco, não significa, segundo Azuaga, que Sinop seja independente de produtos estrangeiros. Assim como Mato Grosso, Sinop também depende de insumos agrícolas importados, mas que não são repassados diretamente. “Os escritórios das tradings não estão em Sinop. Estão em Cuiabá e Rondonópolis, que importam os insumos e os repassam para outros municípios”, explicou.


