O número de mato-grossenses sem emprego subiu no primeiro trimestre. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística constatou na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que cerca de 93 mil pessoas não tinham trabalho, contra 71 mil no mesmo período do ano passado. A alta foi de aproximadamente 31%. Com isso, é apontado que a taxa de desocupação cresceu de 4,4% para 5,7%.
A pesquisa ainda aponta que no primeiro trimestre, o rendimento médio real (todos os ganhos do mês) do trabalhador mato-grossense foi de R$ 1.820, ante o mesmo período em 2014, quando foi contabilizado R$ 1.830, queda de 0,5%. O Instituto não apontou no Estudo o que pode ser causado a queda em Mato Grosso, mas um dos motivos cogitados por especialistas seriam as oscilações da economia.
No país, segundo o IBGE, a taxa de desocupação, foi estimada em 7,9% no primeiro trimestre, a maior verificada desde de 2013 (8,0%). “Esta estimativa cresceu tanto na comparação com o 4º trimestre de 2014 (6,5%), quanto com o 1º trimestre de 2014 (7,2%)”, consta no estudo. A maior taxa foi verificada na região Nordeste (9,6%), e a menor, no Sul (5,1%). Entre as unidades da federação, Rio Grande do Norte teve a maior taxa (11,5%) e Santa Catarina, a menor (3,9%).
No país, o IBGE apontou que no trimestre o rendimento médio real foi estimado em R$ 1.840. Conforme Só Notícias já informou, o Distrito Federal ficou com o maior rendimento R$ 3.046, seguido de São Paulo com R$ 2.401 e Roraima R$ 2.027. Os menores foram no Maranhão R$ 946, Piauí R$ 1.122 e Ceará R$ 1.137.