domingo, 15/dezembro/2024
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Horário de verão gerou economia de energia de 21% em Mato Grosso

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A 38ª edição do horário de verão – que começou no dia 19 de outubro de 2008 e termina no próximo domingo (15/02) – resultou em uma economia de 0,97% (19.654,28 MWh) no consumo de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN), o que representa 21,25% a mais que o previsto pela Cemat, que era de 0,80% (16.402,82 MWh). No Sistema Isolado (atendido por usinas termoelétricas a diesel), a economia foi menor que o esperado: em vez de uma redução de 237,49 MWh (71.248 litros de óleo diesel) tivemos uma redução de 222,15 MWh (66.646 litros de óleo diesel).

Os municípios de Mato Grosso que são abastecidos por energia proveniente SIN economizaram o suficiente para atender uma cidade como Chapada dos Guimarães por um ano. Já a economia no sistema isolado foi o suficiente para abastecer um município como Rondolândia por dois meses.
A redução do consumo de energia não é o único objetivo do horário de verão. De acordo com o gerente do Departamento de Operação do Sistema (DOS) da Cemat, Teomar Estevão Magri, outra meta importante é reduzir a demanda máxima do SIN no horário de ponta nacional. “Isso é possível porque o adiantamento do horário brasileiro em uma hora permite que a carga referente à iluminação seja acionada mais tarde do que no horário normal”, explica. Com isso, a entrada da iluminação deixa de coincidir com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas.

Nesta edição, a redução foi de 5,17%, cerca de 12,37% a menos que o projetado pela distribuidora, que era de 5,90%. “A principal justificativa para isso é o aumento de temperatura registrado nos últimos meses do ano passado. Esse fator contribuiu consideravelmente para o aumento do consumo na ponta”, analisa.

A demanda máxima é medida no momento de maior consumo do sistema – e é ela que define quanta energia deve estar disponível para que suprir toda a necessidade. Isso acontece porque, mesmo que o consumo seja bem mais baixo em outros momentos do dia, é preciso garantir energia disponível para atender aos momentos de consumo máximo. Por essa razão é que a redução da demanda é mais significativa que a do consumo. Ela dá mais confiabilidade ao sistema no período e evita a necessidade de adiantar investimentos em geração e transmissão.

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