segunda-feira, 6/maio/2024
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Grupo de trabalhadores “subtilizados” em Mato Grosso chega a 14%

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Em Mato Grosso, 242 mil pessoas poderiam trabalhar mais horas, mas não conseguem ampliar a jornada ou sequer uma nova oportunidade no mercado de trabalho. O grupo de trabalhadores subtilizados no Estado responde por 14,1% da força de trabalho, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua). As informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) agrega a taxa de desocupação, de subocupação por insuficiência de horas e da força de trabalho potencial e são relativas ao 4º trimestre de 2016.

No país, a taxa composta de subtilização da força de trabalho chega a 22,2% e totaliza 24 milhões de pessoas, observa a chefe da Unidade Estadual do IBGE, Millane Chaves. Neste recorte são consideradas as situações de pessoas que estão ocupadas, mas com disponibilidade para trabalhar mais horas, as pessoas que não conseguem emprego e até aquelas que procuraram emprego mas não puderam assumir por algum impedimento.

Em resumo, o recorte ampliado da subutilização considera o número de desocupados, de subutilizados por insuficiência de horas e a força de trabalho potencial, complementa o coordenador de Trabalho e Rendimentos do IBGE, Cimar Azeredo. Ele acrescenta que o Brasil é o 1º país a calcular subutilização da força de trabalho, recomendada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). “Antes só divulgávamos a desocupação”. Ao fim de 2016, a taxa de desocupação no Estado chegou a 9,5% da força de trabalho, com 158 mil desempregados. No 4º trimestre de 2015, eles eram 92 mil.

No país, o desemprego atinge quase 13 milhões de trabalhadores. “É preciso pensar não apenas na situação de quem não consegue trabalho, mas também de quem tem disponibilidade para trabalhar mais horas e até daqueles que procuram emprego mas não podem assumir, como é o caso de muitas mulheres com filhos pequenos”, opina Azeredo.

Demitido da função de ajudante de eletricista, Fagner Augusto Pereira, 28, vende picolé nas ruas de Cuiabá para garantir alguma renda. Semanalmente dispensa algumas horas para checar se surgiu alguma oportunidade com carteira assinada. “Vou ao Sine quase todo o dia. Fui dispensado junto com vários outros funcionários porque a empresa precisava reduzir custo. Não escolho emprego. Pode ser o que aparecer”.

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