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Governo contrata estudo da UFMT para mapear consumo energético de Mato Grosso

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

O Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, e o reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Evandro Soares, assinaram contrato para a elaboração do balanço energético do Estado, referente aos anos base de 2018, 2019 e 2020. O objetivo é identificar o consumo de energia dos setores da economia, importação, exportação, além das perdas energéticas em Mato Grosso.

Elaborado desde 2009, o balanço é uma ferramenta de pesquisa do setor energético do Estado, utilizada como parâmetro para estabelecer políticas públicas de desenvolvimento do serviço. A pesquisa será conduzida pelo Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Planejamento Energético(NIEPE) da UFMT, em conformidade com o Balanço Energético Nacional (BEN).

“O balanço é um instrumento fundamental para o planejamento energético regional e para a implantação e tratamento das políticas energéticas. Por meio dele é que se conhece o comportamento de consumo dos vários setores, principalmente o industrial. Iremos desenvolver muitos trabalhos com a Universidade Federal de Mato Grosso”, explica o secretário César Miranda.

De acordo com reitor, a assinatura de contrato representa um trabalho de mais de 10 anos efetuado entre a UFMT, por meio do NIEPE, e o Estado. “Já fizemos diversos estudos para o estado de Mato Grosso e hoje celebramos mais um convênio no intuito de fazer o redimensionamento do balanço energético de Mato Grosso, que vai estabelecer vetores para políticas nessa área tão estratégica para o Estado”, frisa Soares.

O balanço por mesorregiões disponibilizará informações como a oferta e consumo de energia do Estado, recursos energéticos primários e secundários utilizados para a geração de energia – seja renovável ou não –, importação e exportação de energia, matéria-prima em energéticos, de comércio de energia, entre outros.

O setor elétrico brasileiro passou por reformas institucionais nos últimos anos. Mudanças que culminaram na atual estrutura de funcionamento do setor, concebidas sob o equilíbrio institucional entre agentes de governo, agentes públicos e privados.

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