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Gestão da Junta Comercial corta 26,5% da verba de custeio

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O secretário de Estado de Planejamento (Seplan), Gustavo de Oliveira, recebeu a presidente da Junta Comercial de Mato Grosso, Gercimira Rezende, para discutir adequações de contingenciamento orçamentário na autarquia sem que ocorram prejuízos na qualidade do atendimento aos empresários nem interferências na expansão do atendimento da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim),

A Redesim consiste em um sistema integrado que permite a desburocratização do registro mercantil em todas as Juntas Comerciais do país. De acordo com a presidente, localmente o objetivo continua sendo o processo de intensificação do sistema no interior de Mato Grosso, apesar das restrições orçamentárias que também atingiram o órgão.

“Viemos discutir o que é possível contingenciar sem prejudicar o nosso usuário que é a sociedade mato-grossense. Devido à relevância da Redesim, mesmo com todas as dificuldades, vamos prosseguir com as ações para expandir a integração do sistema em todo o Estado”.

Para continuar a elevar os níveis de entrega à população e realizar reformas na estrutura da autarquia – da manutenção predial à aquisição de novos computadores e cadeiras –, serão realizados ajustes nas prioridades da Junta Comercial para que o custeio caiba na programação prevista. Segundo Gercimira, o órgão necessita de um orçamento de R$ 489 mil até o final do ano. Com as adequações iniciadas pela gestão no controle de despesas, estima-se que esse valor reduza para R$ 360 mil, uma economia de 26,5% no custeio da máquina pública.

Na avaliação do secretário Gustavo de Oliveira, as ações da Junta Comercial mostram que é possível, mesmo em um cenário de contenções, continuar com a estratégia do bom atendimento aos empresários. “A Junta Comercial já tem parcerias com as Secretarias de Fazenda (Sefaz) e de Desenvolvimento Econômico (Sedec), prefeituras e outros organismos para que o cidadão seja atendido no próprio município, sem que isso implique em custo de estrutura e de pessoal para a própria autarquia. Esse é o modelo de otimização de recursos que a gente busca para o Estado”.

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