“As variações no volume de comercialização na última semana de abril são características de cada mês. Não podemos atribuir isso a uma diminuição do consumo de carne suína, por conseqüência da tão comentada gripe ocasionada pelo vírus H1N1, também chamada de gripe suína”. A afirmação foi feita por Valdomir Natal Ottonelli, diretor secretário do Frigorífico Excelência, de Nova Mutum. A unidade abate uma média de 2.500 suínos/dia e tem sua produção destinada basicamente para o mercado interno.
Valdomir Ottonelli esteve participando na última semana do AVESUI, no Centro de Eventos Exponorte, em São Paulo. O encontro reúne investidores do segmento avícola e suinícola de todo Brasil. “Apesar do evento não trazer nada específico no que se refere à gripe, o assunto foi abordado de forma paralela por diversos palestrantes. A preocupação era justamente os impactos que isso poderia ocasionar na comercialização”, falou.
O diretor da indústria destacou que o impacto da informação veiculada de forma massiva pela imprensa nas últimas semanas, pode ter feito com que algumas pessoas mudassem o hábito alimentar, entretanto, nada que venha prejudicar a comercialização. “O mesmo foi verificado por ocasião da gripe aviária e do próprio mal da vaca louca, há alguns anos, mas a situação voltou ao normal”, disse.
“No Brasil não há nenhum caso confirmado da doença e muito menos informação de que haja rebanhos contaminados pelo vírus, não havendo então nenhuma razão para deixar de consumir a carne suína”, reforçou o diretor. Além disso, o controle sanitário nos matrizeiros e nas granjas de engorda e terminação de suínos no Brasil estão entre os mais rígidos do mundo, o que garante uma carne de qualidade.
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Frigorífico de Nova Mutum não tem queda de vendas devido ao vírus H1N1
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