A Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja) também deve participar das discussões do fórum pró-ferrovia Senador Vuolo, que reivindica a chegada dos trilhos até Cuiabá, e, posteriormente, ao Nortão. O presidente Francisco Vuolo declarou que a interligação de um ramal até a capital significa o cumprimento da lei 6.346/76, que posteriormente terá sua extensão ampliada para as regiões Noroeste e Norte. “Estamos criando o programa de aceleração de crescimento do trecho ferroviário Cuiabá – Rondonópolis, mas isso não pára aí, pois o projeto prevê que os trilhos cortem o Estado em duas tangentes”, ressaltou, por meio da assessoria.
A ferrovia é considerada uma saída para o problema de falta de logística de Mato Grosso. “A Aprosoja será parceira do movimento. Vamos estudar qual será a melhor forma para que a entidade participe da luta pela chegada da ferrovia até Cuiabá”, afirmou o presidente da Aprosoja, Rui Prado.
Mas o setor ainda questiona o preço do frete ferroviário praticado em algumas cidades, que estaria sendo o mesmo do frete rodoviário. “Infelizmente para retirar a produção de Mato Grosso via transporte ferroviário, ainda não é o meio mais atrativo, devido ao preço no Estado, que está acima do praticado nacionalmente”, completou Prado.
Nos projetos do fórum pró-ferrovia em Cuiabá também existe a proposta da criação de um agente regulador do preço dos fretes ferroviários. “No caso da Ferrovia Senador Vuolo existe uma concessão de 90 anos para a América Latina Logística (ALL) explorar os trilhos, mas com a criação dessa agência reguladora o Governo Federal poderá controlar os preços do frete, estipulando um índice pautado no frete rodoviário”, destacou o presidente Francisco Vuolo.
A próxima reunião do fórum será no início de maio.
