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Fornecimento de energia elétrica para parte de Cuiabá está comprometido

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O deputado Estadual Carlos Avalone (PSDB) reafirmou hoje (23-10) durante a reunião do Colégio de Líderes da Assembléia Legislativa que acredita ser um desastre para o meio ambiente a retomada da produção da Usina Mário Covas –Termelétrica de Cuiabá com a utilização do diesel, conforme já autorizado em relatório pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS. “Além de ser pelo menos sete vezes mais caro do que com o uso do gás natural, a queima do combustível fóssil altamente poluente, nas mediações de Cuiabá, será um desastre para o meio ambiente”, analisa Avalone.

Durante a reunião, o superintendente de Operações da Cemat, José Adriano Mendes, apresentou aos 13 parlamentares presentes dados sobre a geração e distribuição de energia em Mato Grosso, afirmando que a Térmica é importante para a segurança energética, por ser a maior fonte de geração do Estado. “A usina tem capacidade de 450 MW, uma produção projetada para atender à demanda do maior centro de carga de Mato Grosso que é a baixada cuiabana”, diz o superintendente.

Com a interrupção da distribuição do gás natural pela Bolívia para a usina Mário Covas, a térmica não participa do fornecimento de energia elétrica para o sistema interno. Assim, a capacidade de produção mato-grossense, que é de 1.816,75 MW, passa a 1.366,75 MW. Deste total, 53,37 MW fazem parte do sistema isolado, de produção da própria Cemat. “Como nesta época, nossa capacidade de produção fica em torno de 70%, estamos num momento que produzimos exatamente o que consumismo”, analisa Avalone, lembrando que a demanda mato-grossense gira em média em torno de 900MW.

De acordo com o superintendente da Cemat, existe o risco de continuarmos com as interrupções momentâneas de fornecimento de energia, na baixada cuiabana, que podem ocorrer por conta das chuvas fortes que podem acarretar problemas nas linhas de transmissão nas regiões produtoras, ou seja, nas linhas que trazem energia das PCH’s. “Sem a térmica, dependemos da produção de energia de outros centros, e assim, temos uma redução da confiabilidade no atendimento de energia à baixada cuiabana”, diz.

Para o parlamentar, a solução para o problema é política. “Os governos estadual e federal precisam retomar as discussões com a Bolívia e se posicionar para a retomada da distribuição de gás para Mato Grosso”, finaliza, lembrando que a Assembléia Legislativa já encaminhou documento ao governador do Estado, à bancada federal mato-grossense e à Ministra da Casa Civil, Dilma Roussef sobre a gravidade da situação energética do Estado.

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