PUBLICIDADE

Fenabrave prevê 2014 como ano mais difícil para vendas

PUBLICIDADE

O mercado varejista de carros novos vê com cautela os rumos da economia para este ano de 2014, e trabalha com a certeza de que nos próximos anos não se repetirão com frequência os resultados recordes de venda no setor. Estudos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) indicam que a procura por automóveis pode ficar estável após recuo de 3,5% em 2013.

Considerando além dos automóveis, os comerciais leves, caminhões e ônibus, as previsões são de um aumento em torno de 0,29% nos emplacamentos em 2014, ante uma queda de 0,91% em 2013. As projeções levam em conta dois cenários: um com base no bom desempenho da economia e outro no qual se avalia o risco de maior volatilidade na cotação do dólar e a necessidade de medidas rígidas do governo para manter a inflação sob controle, conforme informou o presidente executivo da Fenabrave, Alarico de Assumpção Júnior.

“Teremos mais dificuldades para a venda de automóveis e comerciais leves”, prevê ele, ao destacar que 2014 será um ano atípico com menos dias úteis, Copa do Mundo e eleições. Apesar do recuo nas vendas em 2013, ele classificou como “bom” o desempenho, lembrando que o resultado vem de uma base de forte crescimento e que o escoamento de mais de 3,5 milhões de unidades é algo que “chega a ser invejável”.

De acordo com o dirigente, a maior restrição ao crédito e o endividamento das famílias influenciaram nas vendas. Entre os segmentos que sofreram com a falta de dinheiro está o de motocicletas, cuja demanda fechou o ano em baixa de 7,44%. Incluindo todos os tipos de veículos, inclusive os implementos rodoviários, as concessionárias reduziram as vendas em 2,29%.

O executivo acrescentou que, no caso dos comerciais leves e dos ônibus, foram registrados recordes de crescimento. Os comerciais leves tiveram expansão de 3,57% com mais de 820 mil unidades emplacadas, o que é atribuído ao vigor das atividades do agronegócio. As vendas de ônibus cresceram 20,58%, em parte como consequência dos investimentos no transporte das cidades que vão sediar jogos da Copa do Mundo.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Com desempenho acima da média nacional, produção industrial de Mato Grosso cresce 4,6%

Mato Grosso registrou crescimento de 4,6%, acima da média...

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...
PUBLICIDADE