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Federação diz que alta do cimento é “ganância”

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A alta no preço do cimento, que chegou a quase 80% em alguns municípios, nos últimos dois meses, está preocupando os trabalhadores do setor da construção civil em Mato Grosso.

Segundo a Federação dos Trabalhadores na Indústria do Estado de Mato Grosso (Fetiemt), a saca passou de R$ 12 para valores que variam de R$ 22 a R$ 25, um preço considerado abusivo. Para a entidade, o alto valor do produto vai interferir diretamente na cadeia produtiva da construção civil. “Essa alta vai afetar todo tipo de construção, vai diminuir muitos postos de trabalho, já que haverá menos construções e, com isso, serão necessário menos serventes, pedreiros, mestres de obras e outros trabalhadores”, comentou o presidente Ronei de Lima.

Segundo ele, o aumento foi causado pelo interesse da única empresa responsável pela produção de cimento em Mato Grosso na injeção de recursos que advirá das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. “É a ganância do capital, que prejudicará não só os trabalhadores do setor, mas também o consumidor final”, disse Ronei.

O setor de construção civil emprega atualmente cerca de 15 mil trabalhadores. “Mas este aumento vai prejudicar todos os trabalhadores envolvidos na cadeia produtiva da construção civil”, comentou Ronei. “Somos absolutamente contra esta alta abusiva. A importação seria talvez uma alternativa para travarmos o monopólio do setor”, concluiu.

(Atualizada às 10h02)

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