sábado, 18/janeiro/2025
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Fazendas em Sorriso e Tangará habilitadas a exportar gado para a Europa

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Mato Grosso tem hoje 136 propriedades autorizadas a exportar carne bovina in natura à União Europeia (UE). A lista inclui fazendas localizadas nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade, Poxoréu, Tangará da Serra, Sorriso, São José dos Quatro Marcos, Santa Rita do Trivelato, Rondonópolis, Rio Branco, Pontes e Lacerda, Pedra Preta, Nova Xavantina, Lambari D”Oeste, entre outros municípios.

Para compor a listagem de Estabelecimentos Rurais Aprovados Sisvob (Eras), as fazendas devem ser aprovadas em auditorias realizadas por técnicos do Instituto de Defesa Sanitária do Estado (Indea-MT), e da Superintendência do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com o intuito de incrementar o número de fazendas aptas a embarcar o produto ao bloco europeu, o presidente do Indea, Décio Coutinho, afirma que a partir da próxima segunda-feira (16) começará um novo treinamento com os técnicos, em que serão atualizadas informações.

Ele informa que depois do carnaval as equipes, que variam de 18 a 20, vão intensificar as auditorias nas fazendas para reduzir também a quantidade de propriedades na fila de espera para serem visitadas pelos técnicos dos órgãos de defesa. “Atualmente temos cerca de 250 propriedades rurais esperando para serem auditadas pelo Mapa e pelo Indea. E logo que o trabalho começar a ser intensificado a tendência é reduzir, mas não muito porque várias fazendas estão interessadas em entrar para a lista”.

Coutinho afirma que toda a cadeia está empenhada e tem interesse em integrar a lista, já que é uma prova de que o rebanho mato-grossense obedece requisitos de sanidade atendendo aos países mais exigentes do mercado. Representantes da cadeia produtiva da pecuária consideram ainda que o procedimento de auditoria nas propriedades é moroso por parte dos fiscais e veterinários responsáveis, e que isso muitas vezes acaba gerando preocupação por parte do consumidor, que deseja logo fazer parte da lista. Porém, reconhecem que a espera é necessária e vale a pena, já que se trata de verificações fundamentais para manutenção e ampliação do mercado exportador.

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