Apreensões de madeira extraída ilegalmente e transportada sem documentações exigidas são realizadas periódicamente na região de Sinop, mas o município ainda não tem um local específico para depositá-las. Segundo o gerente da regional da Secretaria do Estado de Meio Ambiente (Sema) de Sinop, Jackson Medeiros, apesar da falta de um depósito, os trabalhos de fiscalização não são afetados.
Ele explica que todas as cargas apreendidas são encaminhadas para a delegacia de Polícia Civil e entregue a um fiel depositário, geralmente o proprietário, que ficará responsável pela madeira até a conclusão do processo. Algumas cargas apreendidas nos últimos meses foram estocadas no campo experimental da Prefeitura Municipal, mas o espaço não foi suficiente para comportar o volume.
Outro problema que, segundo Medeiros, dificulta a destinação de um local para a estocagem dessa madeira é a exigência de um fiel depositário. “Essa pessoa é responsável pela madeira que está no pátio. Ele será responsável se ela for roubada ou queimada”, destacou.
A madeira que for apreendida só poderá ser doada após a conclusão do processo, e tempo varia de caso a caso. Entre as maiores irregularidades encontradas nas cargas apreendidas na região estão a ausência de Guias Florestais (GFs) ou dados que não batem com o produto transportado.
A Sema também conta com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e delegacias fazendárias para fiscalizar as cargas.