Uma fábrica de farinha de mandioca, instalada em Rosário Oeste, está com dificuldade em manter a produção devido à escassez de matéria-prima. A empresa foi implantada em 2004 e, neste ano, industrializou mandioca trabalhando com apenas 10% da sua capacidade.
De acordo com o gerente Juraci Luiz Strieder, a unidade gera, atualmente, 11 empregos diretos, porém, se funcionasse com 100% da sua capacidade, poderia ter 30 empregos diretos e 200 indiretos. A fecularia tem capacidade de industrializar 20 mil toneladas de mandioca por ano havendo necessidade de um plantio de 1.000 hectares de lavoura. “A partir do momento que essa meta for atingida a empresa tem projeto de dobrar a capacidade de industrialização podendo também dobrar a área de plantio. A previsão é que para o ano de 2008 já seja possível trabalhar com 50% da capacidade, sendo a mandioca de plantio próprio e em parceria com alguns produtores”, destacou.
Segundo ele, a empresa fez um investimento de R$ 3 milhões na fábrica. “Compramos qualquer quantia de mandioca através de contrato específico independente da área a ser plantada. A empresa foi instalada na baixada cuiabana pensando em aproveitar os solos férteis, distribuição de chuvas e logística, porém nada impede aproveitar as regiões de cerrado onde hoje se cultiva principalmente soja, sendo possível também explorar a cultura da mandioca como já vem acontecendo nos municípios de Diamantino, São José do Rio Claro, Nova Mutum, Vera e outros que estão efetuando contatos conosco para implantar a cultura”, afirmou.
Diante da dificuldade de matéria-prima, a fecularia recorreu ao Estado através da Secretaria de Agricultura, Empaer e prefeituras, solicitando apoio no sentido de fomentar a cultura da mandioca para esse projeto não se tornar inviável, segundo o gerente. Juraci ressalta que o sucesso no empreendimento e sua continuidade depende dos plantios que serão realizados neste ano agrícola.