As exportações de diferentes produtos industrializados em Alta Floresta tiveram queda no acumulado de nove meses se comparado com mesmo período do ano passado. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que entre janeiro a setembro as movimentações somaram pouco mais de US$10,2 milhões, ante os US$15,4 milhões anteriores, redução 34,14%. As quedas têm se tornado constantes. No trimestre chegou a -1,49%. No quadrimestre, em -12,03%. Em cinco meses, -25,70%. No semestre, 25,71%. Em sete meses, -26,71%. Em oito meses, -30,02%
De janeiro a setembro, a madeira (não conífera) encabeçou a relação de produtos destinados ao mercado internacional, com as vendas ultrapassando os US$8,2 milhões, 80,84% de participação sobre a fatia total. Em seguida, apareceram outras madeiras serradas/cortadas em folhas, com espessura superior a seis milímetros, com US$1,8 milhão em negócios, ou 17,72%.
Madeira de Ipê, serrada/cortada em folha com espessura também superior a seis milímetros, negociados US$132,9 mil, 1,30% do volume geral. De portas, caixilhos, alizares e soleiras, de madeira, o município exportou US$14,8 mil, menos de 1% do geral.
Os Estados Unidos ainda mantiveram-se como principais destinos para a matéria-prima altaflorestense. Ao país foram remetidos US$5 milhões em mercadorias. A Espanha ocupou a segunda posição no ranking, adquirindo US$2 milhões em produtos. Já Israel, a terceira maior fatia, com US$1 milhão. A China, com US$491,6 mil e a Bélgica, outros US$320,4 mil, ocuparam a quarta e quinta posições, respectivamente.
Levando-se em conta o desempenho individual de setembro, sobre o mesmo mês de 2007, a queda nas exportações chegou a 67,55%, passando de US$1,7 milhão (ano passado), para US$551,9 mil.