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Estudo aponta que produção agrícola no Nortão e Médio Norte pode crescer 650%

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A pesquisa feita pelo Imea –Insituto Matogrossense de Economia Agropecuária- aponta estimativas de aumento na produção se os agricultores puderem usar 50% de suas áreas para o plantio. Também foi feita projeção do uso de 65% das áreas, mantendo 35% como reservas. Só Notícias teve acesso ao estudo que foi feito do paralelo 11 ao paralelo 14 correspondente a 22 municípios: Claudia, Feliz Natal, Ipiranga do Norte, Itanhangá, Itaúba, Juara, Lucas do Rio Verde, Marcelândia, Nova Mutum, Nova Ubiratã, Nova Maringá, Novo Horizonte do Norte, Porto dos Gaúchos, Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, São José do Rio Claro, Sinop, Sorriso, Tabaporã, Tapurah, União do Sul e Vera.

O primeiro levantamento considera o uso de 50% das áreas -35% para agricultura, 15% para pecuária- geraria aumento de 154% no volume produzido passando de 12 milhões toneladas correspondente a R$ 8 bilhões para 27 milhões de toneladas resultando em R$ 20 bilhões. Isso geraria a nível nacional incremento de 9% na produção de grãos, necessário para a responsabilidade social de alimentação mundial e sustentação de programas de biocombustíveis. No setor agropecuário geraria mais de 500 mil empregos direta e indiretamente, um aumento de 236% a mais do que os dados atuais.

O segundo estudo considera que o total das áreas disponibilizados para produção seja de 65%, ficando a agricultura com 50% e a pecuária 15%. Essa projeção aponta que os 22 municípios responderiam teriam aumento de 651% na produção agrícola representando 25% da produção agrícola nacional e o valor de produção cresceria.

O presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antonio Galvan, explicou ao Só Notícias/Agronotícias que as vantagens da expansão da produção agrícola na região do Médio Norte se sustentam em seis pontos: o grande potencial de produção da área, que abrange 22 municípios, a proximidade da principal via de escoamento agrícola do estado, a BR 163, estudos já realizados de viabilidade de escoamento da produção por meio da construção da hidrovia Teles Pires – Tapajós e via ferrovia Norte-Sul ao porto de Itaqui, os vários investimentos agroindustrais que estão sendo realizados na região e seguindo o exemplo de paises vizinhos concentrar produção em áreas propícias e conservar áreas improdutivas.

O estudo foi entregue ao ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, quando esteve em Sinop há duas semanas. “Esperamos que o ministro se sensibilize com esses dados e realmente veja e tome consciência do grande potencial econômico existente na nossa região. Seria uma transformação da água para o vinho, algo comparada ao meio oeste norte-americano”, afirmou Galvan. O presidente do sindicato rural enfatizou que o governo deve rever alguns itens e normas dentro da legislação ambiental. “Claro que as reservas, os parques ecológicos e mananciais devem ser preservados e protegidos por lei, mas o governo deve começar a discutir e abrir novas vias em casos como o nosso, por exemplo, onde existe a necessidade de expansão de certas atividades econômicas. O Brasil é um dos paises mais cotados para suprir a demanda de alimentação do mundo, sendo rico em solo e outros recursos naturais, então tem que se parar de inviabilizar atividades econômicas como as que produzimos aqui”, acrescentou.

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