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Estado faz mapeamento de municípios para ‘guiar’ projetos de investimentos

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O mapa socioeconômico de Mato Grosso foi apresentado, ontem, ao secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Cesar Miranda, e os dados vão subsidiar ações planejadas e consonantes com as demandas dos municípios, reduzindo assim as desigualdades. O levantamento, da secretaria estadual de Planejamento (Seplan), mostrou na primeira etapa um diagnóstico sobre as atividades importantes em cada município e depois, comparou estes dados com as relativas cadeias, apontando assim as aptidões a serem trabalhadas em cada região.

Os projetos de fomento de cadeias e de concessão de incentivos terão, a partir de agora, como alicerce os dados estatísticos. “O trabalho de pesquisa é feito há muito tempo pelo Estado e precisa ser usado porque custou dinheiro público. É um arquivo riquíssimo, mas precisa de um uso prático”, disse Miranda.

Foram considerados 34 segmentos dos setores primários e secundários no estudo. No rol, estão a Agricultura Tecnificada (soja, milho e demais produções em larga escala), Pecuária de Corte, Agricultura Familiar, Indústria Sucroalcoleira, Indústria de Madeira entre outros. De acordo com análise, 34,93% das riquezas de Mato Grosso veem do Atacado, 13,45% da Agricultura Tecnificada e 12,75% do Varejo.

O secretário explica que são cruzados os dados dos pólos de produção com o da indústria. Assim, é possível se fazer uma relação de regiões que conseguem ter destaque na matéria-prima, mas precisa de uma empresa para beneficiar ou tem que andar grandes distância para isto. “Com este mapa, podemos criar uma lista de empreendimentos viáveis e tentar captar investidores, não ficar esperando o empresário nos procurar”.

Outro fator importante é a identificação de aptidões e potenciais a serem desenvolvidos, seja por políticas públicas, seja pela concessão de benefícios. “Temos que saber o que o estado quer e ter argumentos para convencer o empresário a mudar o local do investimento, quando for do interesse da gestão desenvolver uma determinada região”.

Também entrou na lista de discussões a necessidade de se trabalhar com a diversidade de atividades. Entre os municípios, algumas cidades como Araguaina, por exemplo, desenvolve apenas uma atividade comercial. Já Alta Floresta é a líder em opções com 14.

Após a apresentação, Cesar Miranda propôs que o setor de estatística forme um grupo permanente que possa identificar oportunidades para o Estado com mais celeridade, informa o Gabinete de Comunicação.

 

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