A Usina Hidrelétrica de Sinop vai à leilão novamente em 29 de agosto, certame A-5/2013. Ela consta na relação dos empreendimentos cadastrados, divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), veiculada ao Ministério de Minas e Energia, e deve ser a única “entrar” nesta primeira “concorrência” de energia, para 2018. Ao todo 68 projetos foram cadastrados no país, incluindo também termelétricas e pequenas centrais hidrelétricas.
O empreendimento de Sinop já havia sido listada em concorrência do mesmo nome, em 2012, no entanto, acabou não sendo “arrematada” por falta de interessados. Pouco antes, a inclusão dela estava suspensa do certame, no entanto, a Advogacia-Geral da União (AGU) recorreu ao Tribunal Regional Federal (TRF). A mesma situação ocorreu com as usinas de Ribeiro Gonçalves e do Complexo Parnaíba (não terem sido arrematadas).
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) havia aprovado em novembro edital do leilão no qual estava incluída a usina de Sinop, com capacidade para 400 megawatts. 60% do reservatório da usina, que abrangerá também os municípios de Sorriso, Itaúba, Cláudia e Ipiranga do Norte, ficará em Sinop.
De acordo com estudo apresentando pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a área utilizada pra construção da usina de Sinop, tanto para obra em si com a barragem, será de 33,7 mil hectares, sendo que 30,3 mil hectares inundados (incluído áreas produtivas).
Conforme a EPE a maior parte dos outros projetos hidrelétricos cadastrados para o leilão A- 5/2013 ainda não obteve a Licença Prévia necessária para participar desse certame. No entanto, eles poderão, eventualmente, ser incluídos no segundo leilão agendado para o dia 13 de dezembro. Neste grupo está a UHE São Manoel, também no rio Teles Pires, com 700 MW de capacidade instalada, na divisa de Mato Grosso com o Pará.