quarta-feira, 1/maio/2024
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Entrada de moeda e calmaria fazem dólar fechar a R$ 2,19

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Ingressos de recursos e um cenário internacional mais favorável permitiram a recuperação do mercado de câmbio nesta terça-feira. O dólar recuou 1,22% e fechou vendido a R$ 2,193. As Bolsas norte-americanas subiam nesta terça-feira, enquanto o risco-país cedia 7 pontos, a 244 pontos-básicos sobre os treasuries (títulos americanos).

Nos últimos dias, a moeda norte-americana avançou mais de 3% e superou os R$ 2,20, em meio a tensões políticas antes das eleições e receios com uma desaceleração econômica dos Estados Unidos e uma queda generalizada nas commodities (matérias-primas).

“Foi uma série de fatores: o leilão do BC teve menos swap reverso, mercado em geral melhorando lá fora, e aqui houve bastante fluxo de entrada”, resumiu Flávio Ogoshi, operador de derivativos do Rabobank.

No leilão de swap reverso, o Banco Central vendeu 4.400 dos 8.500 contratos oferecidos, em uma operação equivalente a US$ 202,2 milhões. O leilão, que tem efeito de compra futura de dólares, pretendeu prosseguir com a rolagem do vencimento de US$ 1,578 bilhão em swap em 2 de outubro.

O BC também retomou o leilão de compra de dólares, depois de três sessões sem a operação, e aceitou sete propostas, com corte a R$ 2,192.

“O que mais tinha estressado (o mercado) foi essa parte política, mas já está arrefecendo um pouco. Vamos ver como vão ser esses dias com véspera de eleições”, completou Ogoshi.

O mercado tem monitorado com cautela os desdobramentos do chamado “dossiê Serra” e o suposto envolvimento do PT. Pesquisa da CNT/Sensus desta manhã mostrou que o presidente-candidato Luiz Inácio Lula da Silva ainda deve sair vitorioso no primeiro turno.

O receio do mercado está na dificuldade que Lula poderia enfrentar em possível segundo mandato na busca de apoio para aprovação de reformas.

Para o gerente de câmbio de um banco estrangeiro, que não quis ser identificado, a recuperação do real nesta sessão ainda não pode ser encarada como efetiva.

“Muita coisa ainda pode acontecer não só no âmbito político mas também lá fora, principalmente com as commodities. Foi com elas que começou a haver fuga de investidores dos emergentes. O mercado tem que ficar sempre com o pé atrás”, disse o gerente.

Os preços de petróleo voltaram a cair neste pregão, com o contrato finalizando perto de US$ 61 o barril em Nova York.

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