PUBLICIDADE

Endividamento de Mato Grosso cai nos últimos três anos

PUBLICIDADE

Mato Grosso é o segundo estado do país que mais diminuiu o endividamento público nos últimos três anos. Dados da Agência Brasil revelam que a proporção da dívida consolidada líquida (DCL) em relação à receita corrente líquida (RCL) caiu em 33,14% de 2010 a 2013, perdendo apenas para Goiás, com queda de 37,54%.

Os números demonstram que mesmo com os empréstimos dos últimos anos para financiamento de infraestrutura e obras para a Copa do Mundo, o Estado conseguiu manter o endividamento sob controle. "Mesmo recorrendo a empréstimos para investimentos à população, por nenhum momento descuidamos do equilíbrio fiscal de Mato Grosso, mantendo os salários em dia, dentro do mês trabalhado, e a dívida pública sob controle”, disse o governador Silval Barbosa.

Segundo o secretário de Estado de Fazenda, Marcel Souza de Cursi, em 2003, a dívida pública de Mato Grosso correspondia a 2,5 orçamentos anuais. No ano passado representava 40% do orçamento e mesmo depois de finalizadas todas as obras, não ultrapassará 50% do orçamento anual. "A redução do endividamento de Mato Grosso é comprovada nos últimos dez anos. De 2012 para cá, a redução do percentual de comprometimento anual da RCL para pagamento do serviço da dívida caiu de 17% em 2012 para 6,0% em 2013".

Em 2013, Mato Grosso desembolsou R$ 642,9 milhões para pagamento da dívida pública. Em anos anteriores esses números chegaram a R$ 1 bilhão. O estoque da dívida está hoje em R$ 5,6 bilhões.

Três vezes por ano, os estados e o DF enviam ao Tesouro Nacional o Relatório de Gestão Fiscal, documento que avalia o cumprimento de metas e parâmetros determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Segundo os relatórios, no Distrito Federal e em 18 estados a proporção entre a DCL e a RCL caiu. Já a proporção subiu em oito estados. A principal causa para o controle do endividamento dos estados está no crescimento da arrecadação.

Nos últimos anos, os estados passaram a se endividar mais porque o Tesouro Nacional autorizou os governos estaduais a contrair mais empréstimos no sistema financeiro para destinar a investimentos.

Os financiamentos tiveram como objetivo estimular a economia dos governos regionais em meio ao baixo crescimento. O Tesouro Nacional controla o endividamento das unidades da Federação por meio do Programa de Ajuste Fiscal (PAF), que estabelece o cumprimento de metas fiscais pelos governos dos estados em troca de autorização para operações de crédito.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Com desempenho acima da média nacional, produção industrial de Mato Grosso cresce 4,6%

Mato Grosso registrou crescimento de 4,6%, acima da média...

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...
PUBLICIDADE