As empresas e indústrias em Cuiabá encerraram 2016 com 7.263 vagas de emprego a menos. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, mostram que foram 76.703 contratações e 83.966 demissões. São considerados apenas os postos de trabalho com carteiras assinadas.
O pior desempenho ficou com a construção civil, que demitiu 2.990 trabalhadores a mais. O saldo negativo é resultado de 11.576 admissões e 14.566 rescisões. Em seguida, aparece o setor de serviços, que extinguiu 1.758 postos de trabalho. Foram pouco mais de 36 mil contratações e 37,7 mil demissões durante o ano. No comércio, foram extintas 1.408 vagas, com 22,3 mil admissões e 23,7 mil rescisões. A indústria de transformação empregou 5,3 mil trabalhadores e mandou embora outros 6,3 mil, encerrando 2016 com 991 vagas a menos.
O setor de administração pública contratou 85 trabalhadores e demitiu outros 154, fechando 69 postos de trabalho. A agropecuária formalizou 542 contratos de trabalho e rescindiu 606, o que resultou em 64 vagas a menos. No setor extrativista mineral foram 200 admissões e 205 demissões.
O único setor a registrar aumento no número de vagas foi o de serviços industriais de utilidade pública. Foram 676 contratações e 654 rescisões, resultando em 22 postos de trabalho a mais.
Em dezembro, as empresas e indústrias em Cuiabá fecharam 1.823 vagas. O saldo é resultado de 3.905 contratações e 5.728 demissões. Todos setores tiveram déficit e o pior foi da construção civil (-949 postos de trabalho), seguido por serviços (-581), indústria de transformação (-176), comércio (-56), administração pública (-25), serviços industriais de utilidade pública (-22), agropecuária (-13) e extrativa mineral (-1).