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Empresas alertam sobre risco de desabastecimento de gás em MT

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Consumidores de gás natural em Mato Grosso podem ficar sem o produto em 17 dias. Isso porque a pouca quantidade do produto existente no gasoduto faz com que a pressão diminua e em poucos dias será impossível fazer a pressurização (retirada do combustível para distribuição aos postos e indústria). A possibilidade de um novo desabastecimento de gás natural em Mato Grosso está sendo avisada pelos donos de postos por meio de faixas colocadas nos estabelecimentos, informando que ainda espera-se por uma negociação junto ao governo boliviano.

O engenheiro da GNV/MT Distribuidora de Gás Natural Ltda, Francisco Jamal Almeida, afirma que sem remessas de gás, a pressão -medida em BAR -, está caindo e em pouco tempo os equipamentos utilizados para retirar o gás do duto terá sua capacidade limitada. "Estamos com 34 BAR.Com a medida inferior a 26 será impossível extrair gás", diz ao engenheiro da empresa que é responsável da retirada, transporte e entrega do gás nos postos e na indústria da Sadia, única no Estado que opera com o insumo para geração elétrica. "É um problema de contrato, se não tiver, vai faltar e já estamos avisando os consumidores", diz ao completar que quando o envio do gás estava regular a medida chegava a 70 BAR.

No ano passado, o Estado ficou 75 dias sem receber qualquer quantidade de gás da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), estatal boliviana que controla a comercialização do insumo energético. Somente no dia 15 de dezembro é que os postos de combustíveis foram reabastecidos em decorrência do envio de 2,7 milhões de metros cúbicos de gás (MBTUs). O fornecimento foi feito por força de um contrato emergencial e desde então o governo estadual vem tentando uma negociação junto à Bolívia para um novo acordo.

O presidente da MT Gás, Helny de Paula, informa que o Estado agora está "brigando" por preço. Ele afirma que já existe um contrato sendo avaliado pela Bolívia e que a qualquer momento pode ser assinado. Pelo novo contrato, há a possibilidade de reduzir o valor do combustível, na bomba, em 25%. Atualmente ele está sendo vendido por R$ 1,69, depois de ser comercializado por R$ 1,89, quando o fornecimento foi retomado, em dezembro passado.

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