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Empresa suspende voos diários noturnos para Alta Floresta

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A partir do dia 15 de março a OceanAir não terá mais voos para Alta Floresta e Ji-Paraná (RO). O serviço será suspenso por razões comerciais. “Entendemos que a rota não tinha condições de continuar. Um voo precisa ter sustentabilidade para se manter”, explicou o diretor executivo da empresa, Renato Pascowitch. Os voos diários para estes dois municípios estava em operação há dois anos.

A notícia tem movimentado comerciantes, empresários do setor de turismo e prefeitos da região que veem nos voos da empresa uma maneira confortável, rápida e relativamente barata (quando comparada ao preço do ônibus) para de se locomover entre a capital e o Norte. Um carro leva em média dez horas para percorrer os 765 quilômetros que separam Cuiabá de Alta Floresta. De ônibus a viagem dura 15 horas e custa R$ 138,10. O voo da OceanAir sai de Cuiabá às 20h40 e chega ao município às 22h50 por R$ 184,00.

Razões comerciais não foram a primeira explicação para a saída da OceanAir de Alta Floresta, segundo afirma o assessor de imprensa da prefeitura, Carlos Alberto de Lima. “A empresa pedia a presença de um caminhão do Corpo de Bombeiros no aeroporto conforme uma determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). É um argumento que vem sendo utilizado desde o final do ano passado e só recentemente nos foi repassada esta informação sobre a inviabilidade financeira. É uma pena porque o caminhão nós já conseguimos com o governo do Estado”.

O assessor admitiu que o número médio de passageiros em cada voo, 55 a 60 em média, é incompatível com os custos de uma viagem aérea (combustível, tripulação, funcionários em terra) mas ressaltou que o fluxo no ano passado – 3.500 usuários por mês (entre embarque e desembarque) no aeroporto de Alta Floresta ante as cerca de 700 pessoas que passaram por lá mensalmente em 2007 – poderia ajudar a fazer a empresa mudar de ideia e manter o voo.

“O argumento da OceanAir é que o número de passageiros não compensa os custos mas esta questão já está sendo discutida com prefeitos dos municípios vizinhos”, observou Carlos Alberto de Lima. “Pretendemos fazer com que as pessoas percebam que, muitas vezes, há vantagens em substituir o ônibus pelo avião já que não há muita diferença de preço. É uma questão de divulgação e tempo”.

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