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Embrapa fará zoneamento agrícola para produção no entorno da BR-163

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Após a conclusão da terceira fase, do Zoneamento Ecológico-Econômico da BR-163 (rodovia Santarém-Cuiabá), no final de janeiro, o grupo de especialistas coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental começa a se preparar para mais um desafio: iniciar, em março ou abril, o zoneamento agrícola nos 334.450 km² que indicará os sistemas de produção nas áreas de consolidação e nas áreas de expansão. As culturas iniciais serão arroz, milho e soja.

Em princípio, segundo o pesquisador Adriano Venturieri, que coordenou o ZEE, nesta nova fase, além da Embrapa Amazônia Oriental, devem participar também a Embrapa Monitoramento por Satélite e Embrapa Informática agropecuária, ambas localizadas em Campinas (SP). Esta semana uma reunião, com representantes dessas Unidades, formalizou a parceria.

O Zoneamento Ecológico-Econômico faz parte do novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia Legal e que é representando pelo Plano Amazônia Sustentável (PAS), coordenado pelo Ministério da Integração Social e representa o ordenamento territorial desta grande área da Amazônia. Coordenado pela Embrapa Amazônia Oriental, ele é um trabalho interdisciplinar e interinstitucional e que envolve diversas instituições como a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – Serviço Geológico do Brasil (CPRM), o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístico (IBGE), o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM), o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), a Universidade Federal do Pará (UFPA) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (SECTAM).

Um estudo complexo que permitirá orientar a ocupação no entorno da Santarém-Cuiabá com foco no uso racional dos recursos naturais existentes naquela área. A fase que acaba de ser concluída e que já foi apresentada à equipe do Governo do Estado do Pará que assumiu recentemente, consta da elaboração de prognósticos.

Adriano Venturieri, da Embrapa Amazônia Oriental, ressalta que, embora teoricamente esta seja a última fase, há ainda outra que significa a implementação de tudo o que foi gerado até então. Estão previstas também consultas públicas em Itaituba, Altamira, Santarém, Novo Progresso, Medicilância, Jacareacanga, Trairão e Castelo de Sonhos. O especialista acredita que,a partir do ZEE, a implantação de projetos serão baseados em informações técnicas e que contarão ainda com o apoio da sociedade civil.

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