A Eletrobras requereu na Secretaria Estadual de Meio Ambiente, a Licença de Instalação (LI) para fazer o canteiro de obras e alojamentos da Usina Hidrelétrica de Sinop, que será no rio Teles Pires. Com isso, a empresa, uma das que formam o consórcio vencedor no leilão do empreendimento, está adotando diversos procedimentos para iniciar os trabalhos, já que a previsão para começar a geração de energia é 2018. O cronograma para efetivamente começar a ser montada a estrutura operacional (alojamentos, refeitórios, destinação de maquinários, caminhões e outros) ainda será apresentado.
A licença é uma das principais exigências para liberar as obras. O processo acontece em meio a desistência de outra empresa que formava o consórcio e só deve oficializar a saída com a assinatura do contrato. A própria Eletrobras analisa também comprar a parte. A possibilidade já foi confirmada pelo diretor financeiro e de Relações com Investidores da estatal, Armando Casado, que destacou o fato do conjunto ter assinado grande parte dos pré-contratos antes da concorrência com os fornecedores de equipamentos e construtoras.
O projeto em Mato Grosso terá investimentos de R$ 1,777 bilhão. O preço médio da energia a ser gerada ficou em R$ 109,40 por megawatt-hora (Mwh). O valor representa um deságio de 7,3% em relação ao preço-teto estabelecido pelo Ministério de Minas e Energia (MME), de R$ 118 por Mwh.
A usina de Sinop tem capacidade instalada para gerar aproximadamente 400 megawatt. De acordo com estudo apresentando pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), a área utilizada pra construção da usina de Sinop, tanto para obra em si com a barragem, será de 33,7 mil hectares, sendo que 30,3 mil hectares inundados (incluído áreas produtivas). Além de Sinop, o reservatório da usina abrangerá também os municípios de Sorriso, Itaúba, Cláudia e Ipiranga do Norte
(Atualizada às 09:13h)