Cuiabá e Rondonópolis são as únicas cidades de Mato Grosso que aparecem no estudo divulgado pela revista Exame (edição de 26 outubro) para investimentos em negócios. O estudo, da consultoria Urban Systems, analisou 28 indicadores como crescimento populacional (2010-16), população economicamente ativa, percentual de chefes de família de classe A, índice de desenvolvimento humano municipal, crescimento do produto interno bruto, percentual de empresas com mais de 100 empregados, renda média dos trabalhadores formais, total de funcionários sobre a população economicamente ativa, total de leitos na saúde, beneficiários de convênios médicos por habitante, percentual de trabalhadores com curso superior, matrículas no curso superior em relação à população economicamente ativa, percentual de docentes no ensino superior, índice Firjan de Gestão Fiscal, número de agências bancárias, crescimento da frota de automóveis, destinos do principal aeroporto, percentual de conexão de banda larga acima de 34 mega, índice de perdas na distribuição de água, dentre outros. Cada indicador tem um peso conforme sua importância e atualidade.
Barueri (SP) foi considerada a melhor, entre as 100 cidades, para investir em negócios, com 12,61 pontos. São Cateano do Sul (SP) é a segunda com 11,90. Cuiabá é a 26ª colocada com 9,26 pontos. Rondonópolis é a 76ª e obteve 8,02 pontos. Santa Maria (RS) fecha a lista na 100ª colocação com 7,73.
No seleto grupo estão grandes cidades como Florianópolis (7ª colocação), Curitiba (11ª), Maringá (21ª), Londrina (25ª), Itajaí (40ª), Joinvile (49ª), Cascavel (50ª), Umuarama (74ª), Manaus (77ª), Bento Gonçalves (82ª), Porto Velho (92ª).
Do Mato Grosso do Sul, três cidades estão entre as 100 melhores: Campo Grande (28ª colocação), Dourados (63ª) e Três Lagoas (78ª).
A reportagem da Exame relata que, "em algumas cidades, os reflexos da recessão, como a desvalorização do real, ajudaram a deslanchar qualidades que asseguraram bons negócios mesmo em tempo difíceis". Também cita que "o sucesso de uma cidade em meio a um choque econômico depende, em grande medida, de sua capacidade de reinventar a força produtiva". A revista também mostra que entre as cidades "que mais se destacam no ranking estão ilhas de excelência nos serviços públicos".