Dados sobre o setor imobiliário norte-americano azedaram o mercado externo em geral, com efeito no Brasil. Nas praças internacionais, as bolsas européias fecharam em queda, os índices acionários de Nova York operavam em baixa, com a Bovespa acompanhando. No câmbio não foi diferente, o dólar comercial subiu 0,33% na última oferta, a máxima do dia, para R$ 2,137 na compra e R$ 2,139 na venda.
O estopim para a inversão de humor do mercado foi a alta de 4,8% em dezembro nas vendas de novas residências, segundo reportou o Departamento do Comércio. Outro sinal de recuperação da atividade econômica foi dado pelo crescimento de 3,1%, também em dezembro, nos pedidos de bens duráveis. Os números reacenderam os temores de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) poderá elevar sua taxa de juros na próxima semana, hoje em 5,25% ao ano.Por aqui, os leilões de compra do Banco Central continuam dando suporte ao dólar. Passado o feriado em São Paulo, a autoridade monetária voltou a comprar dólares e a taxa de corte ficou em R$ 2,1335 nesta sessão.