domingo, 28/abril/2024
PUBLICIDADE

Dólar recua e fecha em R$ 2,17

PUBLICIDADE

O cenário externo um pouco mais tranqüilo permitiu que o mercado de câmbio tivesse um dia de correção de exageros nesta quinta-feira, e o dólar encerrou em baixa de 1,36%, vendido a R$ 2,175.

Persiste entre os analistas a idéia de que o mercado brasileiro está cada vez mais atrelado ao panorama internacional, oscilando de acordo com o comportamento de outros ativos, principalmente o de países emergentes.

Na quarta-feira, o dólar subiu 3,28% -o maior ganho diário em três anos-, na esteira da piora nos outros mercados pelas preocupações de que uma inflação maior nos Estados Unidos possa motivar o Federal Reserve a prosseguir com os aumentos na taxa de juro, o que desaceleraria o crescimento econômico global.

Mas, nesta sessão, os mercados globais ficaram um pouco mais favoráveis para os emergentes, com recuo do dólar frente a outras divisas e a queda no rendimento dos treasuries (títulos americanos). Houve ainda a melhora no desempenho dos títulos da dívida externa brasileira.

“O que está ditando mesmo é o cenário externo, reflete internamente em virtude de investidores saírem daqui, venderem seus ativos aqui e partirem para papéis mais seguros”, comentou Júlio César Vogeler, operador de câmbio da corretora Didier Levy.

Analistas lembraram que as apostas para o rumo da política monetária nos EUA ainda não estão firmadas, mas sempre que há uma rápida melhora lá fora, o mercado aproveita para corrigir a alta exagerada provocada pelo nervosismo. O avanço da moeda norte-americana também atrai alguns exportadores para a ponta de venda do mercado.

A melhora, entretanto, foi insuficiente para atrair o Banco Central de volta para o câmbio. A autoridade monetária não fez leilão de compra de dólares, assim como na véspera.

Tendências

A volatilidade observada desde a reunião do Fed na semana passada fez o dólar sair da mínima de R$ 2,061, no fechamento do dia 10, para R$ 2,205 ontem. Mas analistas acreditam que ainda não significa que houve uma reversão na tendência de apreciação do real com base nos fundamentos econômicos do Brasil.

O gerente de câmbio da corretora Souza Barros, Marcos Forgione, disse que, mesmo que os juros norte-americanos subam mais, a taxa de juros brasileira ainda é bastante atrativa ao investidor estrangeiro.

“O que está acontecendo são alguns ajustes, porque houve a possibilidade de aumento um pouco mais expressivo (de juros) lá fora e isso estressa o mercado. Mas, numa fizer análise de curto e médio prazos, nada mudou”, disse Forgione, apostando que o dólar pode voltar aos patamares do início do mês.

COMPARTILHE:

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prefeitura define programa ‘Desenvolve Sorriso’

A prefeitura concluiu dispensa de licitação, esta semana, para...

Governo de MT confirma pagamento de servidores na próxima segunda

O governo de Mato Grosso depositará na segunda-feira (29)...

Empresas de Diamantino contratam 527 funcionários e Nova Mutum 66

Em Diamantino, indústrias e empresas ofertam 527 vagas de...
PUBLICIDADE