quinta-feira, 25/abril/2024
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Dólar fecha praticamente estável a R$2,46

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O dólar encerrou praticamente estável nesta quinta-feira, com ingressos de recursos no fim da sessão compensando o movimento de realização de lucros durante o dia, disseram operadores. A divisa norte-americana caiu 0,08% e fechou a R$ 2,465. Foi o quinto dia consecutivo de queda do dólar.

Em boa parte da sessão, um movimento de compras de dólares por investidores aproveitando o preço baixo fez com que a moeda operasse em alta. Na máxima, o dólar avançou 0,57%, para R$ 2,481.

A notícia da redução dos ratings da General Motors e da Ford Motor Co também ofereceu um pouco de pressão na parte da tarde.

Nesta quinta-feira, a Standard and Poor's reduziu a classificação da dívida das duas empresas para “junk” e a notícia logo se refletiu nos mercados internacionais.

“Saiu esse negócio da GM e voltou a ter um movimento leve”, apontou o gerente de câmbio de um banco estrangeiro.

Logo após o anúncio, os preços dos Treasuries avançaram devido à busca por ativos mais seguros. As bolsas de valores norte-americanas também passaram a operar em baixa e o movimento foi acompanhado pela Bovespa.

Mas, segundo o gerente, a pressão no câmbio não foi tão acentuada pois a redução da classificação das empresas já era esperada pelos fundos de investimento.

“Muitos fundos já antecipavam isso das agências de rating, tanto que o papel da GM nem está caindo tanto assim”, disse ele logo depois da notícia. “Então a não ser que tenha alguma notícia nova que derrube mesmo o papel, o mercado logo deve voltar para a venda (de dólares).”

Para analistas, o movimento de realização de lucros já era esperado devido ao recuo do dólar nas últimas sessões, mas o cenário geral ainda sustenta uma apreciação do real.

“O dólar caiu muito nos últimos dias, então acaba atraindo mais gente para a compra”, afirmou Daniel Szikszay, gerente de câmbio do banco Schahin

No mês de maio, o dólar já acumula declínio de 2,49%, e no ano, de 7,12%.

Segundo os analistas, o cenário de juros elevados no país e exportações fortes, além da ausência do Banco Central, dão espaço para novas quedas do dólar.

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