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Dólar fecha em queda a R$ 1,94

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O mercado de câmbio cotou o dólar comercial a R$ 1,942 para venda, em queda de 0,91% sobre o fechamento de sexta-feira. O Banco Central entrou no mercado e adquiriu moeda a R$ 1,9425 (taxa de corte). Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi negociado a R$ 2,050 (valor de venda), em baixa de 0,96%.

As medidas anunciadas pelo Banco Central na sexta-feira não tiveram força para reverter o recuo das cotações, apesar da expectativa em contrário de corretores e analistas do mercado. As medidas restringem o limite permitido aos bancos para especulação com a moeda e, segundo profissionais de mesas, poderiam forçar uma alta das taxas de câmbio, pelo menos no curto prazo.

Nos últimos meses, o mercado sempre considerou que os bancos estavam fortemente “vendidos” em dólar, o que no jargão dos negócios significa que as instituições financeiras aplicaram recursos em ativos financeiros que lucravam com a baixa da cotação.

Por essa expectativa, a medida do BC, em tese, forçaria os bancos a inverterem essa posição –na prática, a comprar moeda– para se enquadrar nas novas regras da autoridade monetária, que reduzem o volume de recursos disponível para a especulação.

“Eu estava no meio da grande maioria que esperava uma correção [das taxas] hoje. Não foi isso que aconteceu e nós somente podemos deduzir que os bancos não estavam tão vendidos como se pensava”, ponderou Ideaki Iha. Para esse profissional, o efeito dessas medidas no dia-a-dia dos negócios provavelmente será mais diluído no tempo.

Iha lembra que corretores e analistas do mercado já esperavam há algumas semanas que o BC adotasse alguma medida distinta no mercado de câmbio. “Essas medidas, inclusive, poderiam ter sido adotadas até antes da moeda cair abaixo dos R$ 2,00”, acrescenta Iha.

Em seu comentário diário de câmbio, o diretor e economista da corretora NGO, Sidnei Nehme, nota que na semana passada já houve “intenso ‘desmonte’ das operações especulativas” pelos maiores participantes do mercado, o que poderia limitar o efeito das medidas do BC.

(Atualizada às 16h04)

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