O dólar comercial fechou cotado a R$ 1,955 para venda, em leve alta de 0,05%. O Banco Central voltou ao horário habitual e anunciou leilão de compra de moeda às 15h43, adquirindo divisas a R$ 1,9535 (taxa de corte). Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado a R$ 2,060 (valor de venda), em alta de 0,98%.
A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+ (JP Morgan), marcou os 156 pontos, com acréscimo de 2,63% sobre a pontuação final de ontem.
A última semana do semestre é marcada pela volatilidade das cotações, que refletem, na opinião de muitos profissionais de mercado, o nervosismo do mercado global de capitais, há poucos dias de uma das reuniões mais decisivas do Federal Reserve (o banco central dos EUA) neste ano.
“No curtíssimo prazo, os negócios devem seguir em compasso de espera diante dos novos dados do mercado imobiliário, da atividade, da confiança do consumidor e da inflação nos EUA, o que pode motivar volatilidade e ajustes no dólar”, avalia a equipe de analistas da corretora Spinelli, em boletim sobre tendências de mercado.
Para a corretora, no entanto, a atual tensão dos negócios, no entanto, não deve sustentar patamares acima dos R$ 2 e nem reverter a tendência predominante de queda.