O mercado de câmbio retomou o funcionamento normal nesta segunda-feira, e o dólar fechou em alta de 0,57% em meio à incerteza global com o rumo da economia norte-americana.
A moeda terminou o dia cotada a R$ 1,765. No mês, porém, a divisa ainda exibe desvalorização de 0,68%.
O recuo do governo quanto à cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no mercado interbancário devolveu a normalidade às operações.
De acordo com agentes de mercado, o volume nesse segmento estava pouco abaixo de US$ 1 bilhão a uma hora do final do pregão – ainda abaixo da média, mas já mais próximo do transacionado em dias normais.
Na sexta-feira, o volume negociado entre os bancos não superou US$ 200 milhões. Os agentes receberam a correção do governo isentando o mercado somente no final da tarde daquele dia, após o fim dos negócios.
Com a volta à normalidade, o mercado pôde monitorar com mais atenção os desdobramentos no cenário externo. Em um dia volátil, os principais índices em Wall Street se sustentavam em alta à tarde. A cautela dos investidores impulsionava a busca por ações de empresas menos expostas a uma recessão, como fabricantes de remédios e de cigarros, que puxavam a alta dos índices norte-americanos.
“No curto prazo, (os agentes) observam os mercados lá fora. E (além disso) aqui a bolsa está caindo”, disse Francisco Carvalho, gerente de câmbio da corretora Liquidez. No fechamento do mercado de câmbio, a Bovespa caía 0,5%.
O Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado no final da manhã. Na operação, a autoridade monetária definiu taxa de corte a R$ 1,7640 e aceitou, segundo operadores, ao menos duas propostas.
(Atualizada às 16h30)