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Dólar fecha com leve baixa cotado a R$ 2,26

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O dólar encerrou com baixa de 0,13% nesta segunda-feira, a R$ 2,261, acompanhando o dia positivo nos mercados externos.

“O mercado está sossegado, acompanhou bastante o mercado lá fora… os mercados aceitaram bem o Bernanke para suceder o Greenspan”, comentou Flávio Ogoshi, operador de derivativos do Rabobank.

Nesta tarde, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, nomeou o asessor econômico da Casa Branca, Ben Bernanke, para ser o sucessor de Alan Greenspan no comando do Federal Reserve (Fed), a partir do ano que vem. Bernanke precisa ser aprovado pelo Senado antes de ocupar o posto no Fed.

Os mercados norte-americanos reagiram de forma positiva à nomeação, e o dólar chegou a ganhar força frente a outras moedas.

Ainda no front externo, os títulos da dívida brasileira tiveram performance positiva, enquanto o risco Brasil recuava 10 pontos, para 373 pontos-básicos sobre os Treasuries.

Internamente, ingressos de recursos mantiveram o dólar em baixa frente ao real, mesmo com a compra feita pelo Banco Central.

O BC realizou o 14º leilão de compra de dólares de outubro e aceitou 16 propostas, com taxa de corte a R$ 2,262. O operador do Rabobank acredita que a autoridade monetária não deve ter enxugado toda a liquidez e, por isso, o dólar recuou depois do leilão.

Primeira etapa
Pela manhã, o mercado ficou um pouco mais volátil, dividido entre ingressos de recursos e a expectativa pelo leilão do Banco Central – que aconteceu na segunda etapa dos negócios.

“O mercado de manhã verificou a possibilidade de fluxo positivo e começou a vender um pouco por causa disso… mas nos últimos dias para você inverter a tendência de alta do dólar está difícil, o mercado tem ficado comprado”, explicou Jorge Knauer, gerente de câmbio do banco Prósper.

Entre os motivos que mantêm os investidores receosos e evitando posições vendidas em dólar estão a entrada diária do Banco Central com os leilões de compra – enxugando a liquidez – e a expectativa de o Fed prolongar o aperto monetário nos Estados Unidos para conter o avanço da inflação no país.

“A cabeça do trader é: tem fluxo positivo, mas há defesa das tesourarias comprando e também o BC enxugando parte desse fluxo”, afirmou Knauer. Ele destacou ainda a procura maior pelos títulos do Tesouro norte-americano, o que enfraquece os títulos de países emergentes.

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