O dólar comercial operava em alta de 0,25% nos primeiros negócios do dia, com sua cotação de venda a R$ 2,039. Ontem, a moeda americana fechou a R$ 2,034 na venda, menor cotação em seis anos, quando em 6 de março de 2001 encerrou o dia no mesmo valor.
A ausência de negócios amanhã no mercado brasileiro e nas Bolsas norte-americanas, por conta de feriado da Sexta-feira da Paixão, deve incutir cautela nos pregões locais nesta quinta-feira, quando a agenda de divulgações não traz indicadores relevantes a ponto de definir uma direção na cena financeira.
Já na sexta-feira, a conversa é outra. Apesar do fechamento de Wall Street, o governo norte-americano apresentará os números de emprego de março, como geração de vagas, custos trabalhistas e taxa de desemprego.
Na pauta tímida desta jornada, os eventos no cenário externo devem centralizar as atenções. Nos Estados Unidos, os agentes analisam os pedidos de seguro-desemprego registrados na semana encerrada em 31 de março, que avançaram em 11 mil.
Antes disso, porém, os investidores conheceram a decisão do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que manteve os juros daquele país em 5,25% ao ano. Também deve ser avaliado o novo movimento do governo chinês, que voltou a elevar o compulsório dos bancos.
No Brasil, a agenda é ainda mais fraca e a atenção deve ficar para os números de março da indústria automobilística nacional, que serão divulgados pela Anfavea.