PUBLICIDADE

Diretor do Ibama diz que acordo fecha o certo a venda de ‘madeira ilegal’

PUBLICIDADE

O diretor de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel, acredita que o acordo de cooperação firmado entre o Ministério do Meio Ambiente, o Ibama e a Caixa Econômica Federal que vai exigir comprovação de legalidade das madeiras utilizadas em empreendimentos financiados pelo banco deverá produzir um impacto positivo na redução do desmatamento em médio prazo. A medida entrou em vigor no dia 1º de janeiro.

Para ele, a exploração ilegal de madeira acaba contribuindo para o processo de grilagem de terra e de ações altamente danosas ao meio ambiente como o corte raso.
Ao Ibama caberá, dentre outros procedimentos, disponibilizar aos empregados da Caixa o acesso e treinamento ao Sistema DOF, realizar a autuação das empresas que não apresentarem os documentos de comprovação da origem legal das madeiras à Caixa, além de providenciar a divulgação dos novos procedimentos ao setor de construção civil.

“Há uma percepção de que medidas dessa natureza só são possíveis devido ao avanço dos instrumentos de controle das atividades madeireiras no país”, acredita Hummel.
Ele informou que o Ibama continua aprimorando seu sistema de controle e está agora estudando o lançamento de um novo sistema eletrônico para as licenças florestais, como planos de manejos e supressão de vegetação. O que vai tornar as análises de licenças florestais ainda mais ágeis e mais transparentes.

O coordenador Geral de Gestão dos Recursos Florestais do Ibama, José Humberto Chaves, esclarece que é importante que as construtoras e demais entidades organizadoras de empreendimentos habitacionais procurem a unidade do Ibama mais próxima em caso de dúvidas para adquirir madeira de origem legal. “É preciso que as construtoras estejam inscritas e regulares no Cadastro Técnico Federal para poderem movimentar madeiras no Sistema DOF ou no Sistema Eletrônico Estadual integrado”, informou.

Para o coordenador de Monitoramento e Controle Florestal do Ibama, Carlos Fabiano Cardoso, há ainda um longo trabalho pela frente. “A medida teve repercussão positiva junto ao setor da construção civil, pois o acordo com a Caixa traz benefícios às empresas que operam de forma legal. No entanto, é preciso ainda uma ampla campanha de conscientização para os demais empresários do setor”, disse.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Com desempenho acima da média nacional, produção industrial de Mato Grosso cresce 4,6%

Mato Grosso registrou crescimento de 4,6%, acima da média...

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...
PUBLICIDADE