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Diretor de empreiteira na Lava Jato que estava preso faz delação premiada e deixa a cadeia

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O diretor-presidente da empreiteira Camargo Corrêa, Dalton Avancini, preso na Operação Lava Jato, começa hoje (30) a cumprir prisão domiciliar. O benefício faz parte de um acordo de delação premiada entre o investigado e o Ministério Público Federal (MPF).

Avancini está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde novembro do ano passado e ficará em São Paulo, onde tem residência. Ele será monitorado por tornozeleira eletrônica.

Na semana passada, o vice-presidente da Camargo Corrêa, Eduardo Leite, também foi autorizado pela Justiça a cumprir prisão domiciliar. Os dois executivos relataram aos investigadores novos fatos envolvendo corrupção em contratos de obras públicas em outras estatais, além da Petrobras.

Desde o início das investigações da Lava Jato, operação iniciada no ano passado, 14 investigados assinaram acordos para delatar o esquema de desvios na Petrobras, entre eles o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa e o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco.

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