A hidrovia Paraguai-Paraná tem importância estratégica pois oferecerá uma alternativa de transporte mais barata, reduzindo os custos dos produtos do Estado, como soja, milho, algodão, dentre outros.
O gerente de desenvolvimento e regulação da navegação Interior da ANTAQ, Adalberto Tokarski, palestrante no seminário reralizado hoje em Cuiabá, a hidrovia se justifica porque Mato Grosso está no centro do continente e distante de todos os portos. “Por isso nós só temos uma saída para sermos competitivos: a hidrovia. A rodovia deveria servir só para alimentar a hidrovia ou a ferrovia”, afirma ele. Adalberto concorda com a posição do governo do Estado e acrescenta que a hidrovia Paraguai-Paraná é estratégica não é nem só para o Estado de Mato Grosso, mas para todo o Brasil.
Segundo o economista e consultor político do Governo do Estado, Luiz Antonio Pagot, o seminário tem como objetivo debater com profundidade a hidrovia Paraguai-Paraná, principalmente agora que o agronegócio enfrenta uma crise. “A hidrovia é um dos eixos estruturantes mais importantes para o Estado. Nós precisamos ter entrada e saída de produtos muito mais baratos do que hoje para podermos ser competitivos no mercado. É extremamente importante que nós possamos utilizar aquela hidrovia”, destacou.
Pagot lembrou também que, nos próximos meses, os impasses jurídicos que ainda travam a viabilidade da hidrovia deverão ser desobstruídos, facilitando a implementação do projeto.
Participam do seminário representantes do Governo Federal e do Estado, secretários municipais de indústria e comércio, produtores de grãos, empresários do ramo do transporte e universitários, entre outros segmentos interessados no debate.