quinta-feira, 23/maio/2024
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Dezembro registra queda na emissão de cheques sem fundos

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A média de cheques devolvidos em todo o país por falta de fundos, em dezembro de 2006, 18,9 cheques a cada mil compensações, foi 4,5% menor do que no mês anterior e 6,4% inferior a dezembro de 2005. No acumulado do ano, a quantidade média cresceu 9,5% sobre 2005, a maior alta já registrada desde 1991, com 20,7 cheques a cada mil compensações. Na variação mensal, no entanto, o recorde foi registrado em março do ano passado, quando a média de devoluções atingiu 24,3 cheques a cada mil compensações.

Os dados são da pesquisa mensal da Serasa, empresa que presta informações e faz análises econômico-financeiras para apoiar decisões de crédito e negócios.

De acordo com a pesquisa, divulgada hoje (24), no período de janeiro a dezembro de 2006 de um total de 1,7 bilhão de cheques compensados, 35,5 milhões foram devolvidos. No mesmo período de 2005, de l,94 bilhão de operações, 36,7 milhões se referem aos cheques devolvidos.

A pesquisa indica que a inadimplência é maior na região Norte do país, com a média de 42,1 cheques para cada mil compensações, e menor na região Sudeste, com média de 18,3 cheques. Por estado, Roraima tem a média mais alta de devoluções (91,6 cheques) e a mais baixa é São Paulo (17 cheques).

Na análise do economista responsável pela pesquisa, Carlos Henrique de Almeida, a queda em dezembro, comparada a novembro, se deve à incorporação do 13o salário entre outros ganhos característicos do período. Já o recuo sobre o mesmo período de 2005, está associado “ao aumento da massa salarial, com o aumento real do valor do salário mínimo, da recuperação do emprego formal, redução da taxa dos juros e ampliação do crédito”.

Ele pondera, no entanto, que ao longo do ano, a maior oferta de crédito no mercado também tem o seu lado negativo, que é o comprometimento da renda em nível que, muitas vezes, deixa boa parte dos tomadores de empréstimo com risco de inadimplência. “O ideal é ter o crédito subindo e a inadimplência em queda”, disse, ao se referir ao ambiente adequado de equilíbrio econômico.

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