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Defesa Civil conclui levantamento de prejuízos na agricultura em Sinop e Vera

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A Defesa Civil de Mato Grosso concluiu hoje as vistorias em fazendas onde houve prejuízos consideráveis devido ao excesso de chuvas, ferrugem asiática e falta de armazéns para estocar a safra. fez o relatório dessa situação na região e apresentará os resultados ao Governo Federal. Eles estiveram em Vera, Paranatinga, Feliz Natal e Sinop. Agorairão a Claudia, União do Sul, Porto dos Gaúchos e Tabaporã. Vão confeccionar o Avadan, que é o relatório de avaliação de danos, com fotografias, estimativa de danos prejuízos dos municípios, índices pluviométricos e levá-lo ao governador. “Então ele vai decidir as medidas que devem ser adotadas com recomendações a nível federal, junto a Secretaria Nacional da Defesa Civil”, disse ao Só Notícias, o técnico da Defesa Civil, major João Rainho.

Em reunião, hoje de manhã com a Prefeitura de Sinop e técnicos da Defesa Civil, produtores, revendedores de combustíveis e representantes do comércio discutiram o decreto de situação de emergência, que foi baixado pelo prefeito Nilson Leitão, na semana passada, como Só Notícias informou em primeira mão.
Houve criticas ao ´descaso do Governo Federal´ para com a situação atual da agricultura de Mato Grosso. “A Conab não está fazendo a parte dela que é comprar quando sobra produto nos armazéns e vender quando falta. Na região já existe poucos armazéns credenciados junto a Conab e agora o pouco que tem estão sendo descredenciados. Quando os produtores plantaram o arroz cirrad, fizeram na classificação que a Conab exigiu, agora ela quer colher em outra classificação. Isso prejudica o próprio Governo Federal porque afeta o comércio e o social de toda a cadeia”, disse o prefeito Nilson Leitão.

Além dos prejuízos com o baixo preço dos grãos que estão perdendo a qualidade por falta de armazenagem correta, os produtores não estão conseguindo pagar os financiamentos que fizeram para a safra e acabam dispnensando parte do quadro de funcionários. “São muitas despesas emergenciais que impedem o pagamento dos empréstimos. Os gastos com caminhão, motoristas, porque ficam até 6 dias esperando uma vaga nos armazéns e produtos que estragam afetam diretamente o bolso dos produtores”, salientou o gerente da agência Tarumã do Banco do Brasil de Sinop, Osvaldo Fioravante.

O prefeito Nilson Leitão disse que outra preocupação é com a safrinha de milho. “É o efeito dominó. A falta de atenção com o produto e a hipocrisia maior com o produtor que, para plantar, tem que gastar com diesel, comprando da Petrobrás que não espera nem um dia do vencimento para o pagamento e cobra do revendedor, que cobra do produtor novamente. Essa corrente vai afetar na safrinha e podemos dizer que os grandes produtores de hoje serão os quebrados de amanhã”, reforçou.

Grande parte dos títulos de financiamento começam a vencer no próximo dia 30.
“Se agora não tem armazém, daqui por diante é que a situação vai piorar. Se a Conab tivesse retirado o estoque velho dos armazéns, hoje teríamos espaço suficiente e não enfrentaríamos esse problema”, revoltado, um revendedor que estava presente na reunião.

Participaram do encontro desta manhã o secretário Municipal de Agricultura, Alexandre Picin, o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antonio Rossani e o secretário Municipal de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Norival campos Curado.

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