
Os materiais têm maior peso na planilha de custos. Em agosto, o item chegou a R$ 584,09/m2. No mês anterior, era R$ 7,06 mais barato, com o valor de R$ 577,03. Por outro lado, a mão de obra manteve a mesma média de preço, estimada em R$ 504,89 em julho e agosto.
Júlio Flavio de Miranda, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso (Sinduscon/ MT), informa que os materiais básicos estão mais caros. “Desde maio, tivemos 3 aumentos de preços do cimento e 2 do aço, em cerca de 15% a 20%. E estes são os principais itens utilizados na construção”. O reajuste sofreu impacto direto do aumento de custos, influenciado pelo preço do diesel, da tabela do frete e do dólar.
“A tabela do frete está encarecendo bastante. Não temos um superaquecimento da economia, no que se refere ao consumo. Mas, o aumento nesses itens pesam na composição de custos e preços. E o consumidor não quer pagar mais, por isso as empresas nem sempre conseguem repassar toda a alta. Precisa apertar a margem, cortar lucratividade, conforme ela consegue para sobreviver no mercado, conforme suas possibilidades”, completa Miranda.
No país, o custo nacional de construção do metro quadrado, que em julho estava em R$ 1.095,09, passou para R$ 1.099,01 em agosto, sendo R$ 566,91 relativos aos materiais e R$ 532,10 à mão de obra


