O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), aumentou de 0,21%, em setembro, para 0,24%, em outubro. No acumulado desde janeiro, a taxa apresenta alta de 6,68% e, nos últimos 12 meses, de 7,59%.
O aumento registrado na passagem de setembro para outubro reflete reajustes no grupo de despesas materiais, equipamentos e serviços (de 0,42% para 0,49%). Em mão de obra, praticamente não houve alteração, com o índice em 0,01%.
No entanto, quando se analisam os resultados acumulados, os gastos com os trabalhadores nas obras tiveram o maior peso. De janeiro a outubro, a taxa atingiu 8,96% e, em 12 meses, 10,27%. Nesses mesmos períodos, os materiais, equipamentos e serviços tiveram elevações de 4,4% e 4,92%, respectivamente.
Das sete capitais pesquisadas, cinco indicaram acréscimos: Brasília (de 0,13% para 0,32%); Belo Horizonte (de 0,26% para 0,28%); Recife (de 0,15% para 0,48%): Rio de Janeiro (de 0,21% para 0,22%) e Porto Alegre (de 0,1% para 0,28%). Nas demais localidades, houve redução do índice. Em São Paulo, o INCC-M passou de 0,23% para 0,2%. Em Salvador, o decréscimo foi mais expressivo, de 0,26% para 0,14%.
O índice é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.