O custo da construção civil encareceu 6,36% nos últimos 12 meses, encerrados em março, em Mato Grosso. No 3º mês deste ano, cada metro quadrado construído custou R$ 1,050 mil, em média, sendo R$ 63 acima do valor médio registrado em março de 2016, quando chegava a R$ 987. Os valores incorporam a desoneração da folha de pagamento.
Os preços verificados no Estado estão acima da média regional de R$ 1,042 mil (m2) e nacional de R$ 1,037 mil (m2), como aponta o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a pesquisa, o custo médio nacional de R$ 1,037 mil está dividido em R$ 534 relativos aos materiais e R$ 503 referentes à mão de obra.
Já em Mato Grosso, o custo médio da construção civil ficou dividido em R$ 564 relativos aos materiais de construção e mais R$ 486 de mão de obra, que totaliza o valor de R$ 1,050 mil (m2), como informou o IBGE. Em relação aos preços dos materiais de construção, um levantamento feito pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mato Grosso (Sinduscon/MT) mostra que nos últimos 12 meses, até março, os itens que acumularam maior alta foram: fechadura para porta interna (12,46%), placa cerâmica (15,79%), fio de cobre (10%) e placa de gesso lisa (6,70%).
Os preços da construção no Brasil, medidos pelo Sinapi, subiram 0,46% em março, ficando 0,27 ponto percentual acima da taxa de fevereiro: 0,19%. Com a alta, os preços da construção civil acumulam nos últimos 12 meses alta de 5,39%, resultado inferior aos 5,77% dos 12 meses imediatamente anteriores. Em março de 2016, o índice foi 0,82%.Segundo o IBGE, a parcela dos materiais teve variação de 0,06% no custo da construção civil, resultado bem abaixo do anotado no mês anterior (0,37%). Já a parcela de custos referentes à mão de obra teve alta de 0,9%.
Com a alta de março, o custo nacional do m2 da construção civil subiu para R$ 1.037,96 contra R$ 1.033,16 de fevereiro. A maior variação mensal ocorreu na região Sudeste com alta de 0,7% e a menor na região Norte (0,15%). Em seguida, surgem as regiões Sul (0,23%) e Centro-Oeste (0,25%). Com a 2ª maior alta do país, a região Nordeste encerrou março com variação de 0,42%.