Pelo segundo mês consecutivo o emprego formal em Cuiabá teve queda, divergindo do resultado positivo estadual. Em junho, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, foram registradas, na capital mato-grossense, 5.841 contratações e 5.904 demissões, o que resultou em 63 postos de trabalho a menos.
O setor que mais demitiu funcionários foi o de serviços, que fechou 96 vagas com carteira assinada ao contratar 2.846 trabalhadores e dispensar 2.942. Na indústria de transformação foram fechados 84 postos de trabalho, saldo de 370 admissões e 454 dispensas. O comércio formalizou 1.633 contratos e rescindiu 1.700, terminando junho com 67 empregos a menos.
No setor extrativista mineral o saldo entre empregados (3) e dispensados (9) foi de 6 vagas a menos. Já o setor de administração pública encerrou, em junho, 1 vaga formal, resultado de 5 contratações e 6 demissões.
Em Cuiabá, a construção civil foi o setor que mais gerou novas vagas no último mês: 161, saldo referente a 864 formalizações e 703 desligamentos. O setor agropecuário gerou 21 empregos a mais, resultado de 68 admissões e 47 dispensas. Já o setor de serviços industriais de utilidade pública contratou 52 trabalhadores e mandou embora 43, abrindo 9 postos de trabalho.
Apesar dos dois resultados negativos em sequência, Cuiabá é o segundo município de Mato Grosso que mais abriu vagas com carteira assinada, de janeiro a junho. Até agora, foram 39.749 contratações e 38.485 demissões, o que resultou em 1.264 empregos a mais. Com este resultado, a capital do Estado só perde para Sinop, em 2018, na geração de postos de trabalho.
Nos últimos 12 meses, o saldo também é positivo. Foram 75.825 admissões e 74.689 desligamentos, resultando em 1.136 novas vagas formais.