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Cuiabá e Várzea Grande devem ter polo moveleiro

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Empresários e representantes do governo criaram um grupo de trabalho para agilizar o processo de instalação do polo industrial moveleiro na capital e Várzea Grande, com área adequada para as empresas trabalharem. A área é o primeiro passo. Atualmente, 868 empresas do setor estão instaladas em Mato Grosso, sendo 80% localizadas em áreas urbanas da capital.

O presidente do Sindicato das Indústrias Moveleiras do Estado, Nivaldo de Almeida Carvalho, considera que “o polo vem ao encontro com o desejo dos comerciantes locais, onde uma maior atenção do poder público pode impulsionar o local que necessita de organização em seu entorno. Antes disso, é necessário o princípio da união de forças econômicas e políticas para o avanço das discussões”, defende.

O deputado Emanuel Pinheiro (PR) coordena as articulações e disse que a estruturação das empresas moveleiras no Vale do Rio Cuiabá vai gerar mais renda e emprego, além de fortalecer o setor. “Na prática não será apenas um espaço para instalarem as empresas, mas será um canal onde serão atendidos os anseios de todos os agentes envolvidos, por exemplo, o acesso às linhas de créditos disponíveis no mercado”, disse.

A Secretaria Estadual de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme) se manifestou favorável à solicitação de disponibilização de um espaço para a instalação das empresas. “A criação do polo moveleiro pode ser uma ação a ser incluída no Plano de Desenvolvimento do APL”, diz parecer técnico da Sicme. Foram sugeridos os seguintes procedimentos: a verificação da disponibilização das áreas do Distrito Industrial onde estão os antigos armazéns da Companhia de Armazéns e Silos de Mato Grosso (Casemat); reunião com os prefeitos das cidades atingidas para verificar a disponibilidade de uma área específica; a constituição também de empresas fornecedoras de insumos para a indústria moveleira e a criação de um Grupo de Trabalho para que a proposta seja implementada.

Também foram discutidos os principais problemas que preocupam o setor como o acesso às linhas de crédito e a tributação entre outros dilemas, foram colocados em pauta. Conforme o secretário-adjunto, será repassado aos órgãos competentes para discutirem o assunto. “Inicialmente o setor precisa se organizar, pois não há objetivo sem planejamento. A equipe de governo vai se empenhar para apresentar políticas de incentivos que condizem com a realidades dessas empresas”, destacou o secretário adjunto Valério Gouveia.

 

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