Postos de combustíveis na capital ainda não repassaram ao consumidor a redução de 3,1% no preço da gasolina, anunciada na última quinta-feira (9). O levantamento que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) de 6 a 12 deste mês, aponta que o preço médio ainda é de R$ 3,734. Está mais caro que em outubro, quando era negociado a R$ 3,722.
O diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Mato Grosso (Sindipetróleo), Nelson Soares Junior, destaca que, pela lei, o mercado de combustíveis e derivados é livre e o que vale é a concorrência entre os postos. Ele acredita que hoje começa a a mudança de preços e avalia como motivo para que a redução ainda não tenha sido praticada na bomba o fato da gasolina ter, em sua composição, 27% de etano anidro e o preço do etanol está em ascensão. "Subiu 15%", ressalta.
Já a redução de 10,4% no preço do diesel, também anunciada na última quinta-feira, já estaria sendo praticada em alguns postos.
O Sindipetróleo explica que o governo de Michel Temer não quer intervir no preço de combustíveis, ao contrário do governo anterior, e a política da Petrobras tem sido a de acompanhar o mercado financeiro.