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Crise internacional reduziu oferta de empregos em Mato Grosso

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O mercado global mostra, aos poucos, sinais de recuperação um ano após o surgimento da crise econômica nos Estados Unidos, originada em 15 de setembro de 2008, que atingiu a maioria dos países. Em Mato Grosso, a realidade econômica mostrou-se contrária ao período. O Estado também sentiu os efeitos da recessão, mas em menor escala, suficiente para contrapor a realidade universal. A constatação é de um estudo inédito divulgado pela Federação das Indústrias (FIEMT).
Só Notícias teve acesso aos dados apontando que o principal efeito da crise no Estado deu-se na redução da capacidade de geração de empregos formais. A arrecadação de impostos no Estado no início da crise internacional (3º trimestre de 2008) se manteve em crescimento. Em impostos federais foi 7,2% maior no comparativo com o mesmo período de 2007, saltando de R$ 468,31 milhões para R$ 501,91 milhões.

O maior incremento ficou por conta do ICMS quando a arrecadação cresceu 23,6% (R$ 886,59 milhões para R$1.095,41 bilhão). A indústria estadual arrecadou 23,9% a mais no terceiro trimestre do ano passado, mesmo em pleno início da recessão global.

De acordo com a Fiemt, o consumo de energia também se manteve crescente, registrando taxas de 11,2% no consumo total e 8,3% no consumo industrial. A balança comercial mostrou traços positivos no período com as exportações crescendo 20,8% no comparativo do terceiro trimestre de 2007 e 2008.

O diagnóstico mostrou que os primeiros efeitos da crise internacional recaíram sobre a geração de empregos. No início da crise, o saldo negativo foi maior em relação ao mesmo período anterior. Isto quer dizer que foram mais demissões a contratações. De setembro a dezembro de 2007 a diferença entre contratações e desligamentos foi de -13.999. Um ano depois, -23.597.

O saldo negativo pela indústria mato-grossense foi 54,4% maior em relação a mesma época de 2007. Ou seja, passou de -7.505 para -11.589, revela o estudo elaborado pela Federação das Indústrias.

Para a arrecadação de impostos, no tocante ao primeiro semestre deste ano, a federação aponta que comparando-se ao primeiro semestre de 2008, nota-se que a crise, mesmo em proporções bem menores que o resto do país, interrompeu o crescimento econômico do Estado, diminuindo tanto a arrecadação federal quanto estadual.

Para as exportações neste primeiro semestre Mato Grosso saltou do 10º para o 6º lugar no ranking brasileiro ao negociar R$ 4,6 bilhões. Em comparação com janeiro a junho de 2008 o incremento foi de +20,7%. O Estado tem o segundo maior saldo comercial do pais, atrás de Minas Gerais (em grande parte por conta da queda de 44,7% nas importações mato-grossenses).

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