sexta-feira, 29/março/2024
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Criação câmara técnica como uma saída para crise do setor madeireiro, diz Langer

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O presidente do Sindusmad (Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte de Mato Grosso), Jaldes Langer, disse ao Só Notícias, que a criação da Câmara Técnica -proposta semana passada em reunião da Fiemt, sindicatos madeireiros e direção do Ibama no Estado- seria uma forma, tanto do setor madeireiro quanto no de armazéns, para sair da crise que vêm passando. “É interessante porque poderemos discutir e analisar a situação de vários setores, não só madeireiro, mas também de armazéns. Isso vai melhorar o trabalho no dia-a-dia do Ibama para que os planos de manejo (para madeireiras farezem extração de madeira) e das ATPFs (guias usadas para transporte de madeira( seja mais ágil”, afirmou.

Em relação ao parcelamento, em 6 parcelas, da taxa de reposição florestal, que os madeireiros têm que pagar em parcela única, todo ano, Jaldes afirma que é mais um meio de aliviar os resultados da crise. “Na situação de recessão generalizada que estamos enfrentando, a divisão da taxa nos traria mais tranqüilidade, poderíamos aliviar de um lado enquanto pensamos em soluções para outros problemas”, salientou. Os madeireiros pagam em média R$ 2,5 por tora.

Outra medida colocada junto à criação da Câmara é a eliminação da data de vencimento das ATPFs (guias usadas para transportar madeira bruta ou serrada) imposta pelo Ibama. Conforme o setor em alguns meses as indústrias gastam mais e em outros menos e, por causa das guias que as vezes vencem, são obrigadas a devolvê-las ao Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente).

“Se a completa exclusão do prazo de vencimento não for possível, o Ibama poderia pelo menos permitir a prorrogação do prazo quando houver a necessidade das empresas”, sugeriu Jaldes. “Acredito no trabalho do Hugo, ele nos disse que a demora só está acontecendo porque falta pessoal para trabalhar na unidade. Nossa unidade já está sem procurador à mais de 6 meses”, ressaltou Jaldes Langer.

Só Notícias apurou que, há cerca de um ano, o Ibama de Sinop não tem procurador fixo. Os destacados nos últimos meses decidiram não ficar em Sinop. Há duas semanas que a procuradoria está sem nenhum, mas a regional está reivindicando por um novo procurador fixo.

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