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Copel nega falhas que causaram embargo nas obras de usina no Nortão

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A Copel (Companhia Paranaense de Energia) enviou um comunicado ao mercado respondendo a decisão de terem sido embargadas, pelo Ministério Público, as obras de construção da usina hidrelétrica em Colíder, no Nortão, que estão em estágio inicial. A empresa afirma ter "cumprido todas as solicitações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente antes mesmo da decisão". A Copel acredita que o restabelecimento das licenças ambientais deve acontecer "no menor espaço de tempo possível".

Conforme Só Notícias já informou, o MP pediu a imediata paralisação das obras e multou a empresa em R$ 1,2 milhão apontando que a empresa não conseguiu comprovar que assinou acordos com proprietários da região, que terá áreas alagadas com a construção da planta hidrelétrica.

Além disso, uma decisão judicial já havia suspendido as obras, mas a Copel teria ignorado a medida. A Justiça alega que falta um plano de gerenciamento de resíduos sólidos para o empreendimento.

A companhia nega as acusações, e afirma ter compromisso social e ambiental com a população do entorno da Colíder. No comunicado, o departamento de relações com investidores revela que em nenhum momento deixou de adotar o Plano Básico Ambiental da unidade.

A UHE foi adquirida pela Copel em julho do ano passado em um leilão realizado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). A operação custou R$ 1,26 bilhão à elétrica, que estima a potência instalada em 300 megawatts.

Em projeções iniciais, a empresa garantia o início dos trabalhos na usina a partir do final de 2014.

 

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