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Coordenador do MT Regional estimula produção de frutas em Sinop

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Mato Grosso é reponsável por apenas 1% das frutas produzidas e comercializadas no país. A constatação é do agrônomo Rodrigo Furquim Rodrigues, coordenador estadual de cadeia da fruticultura do MT Regional, que fez palestra ontem, para produtores, no simpósio regional de agronegócios na Exponop. De acordo com Rodrigo, o plantio de banana, por exemplo, representa atualmente cerca de 10% da área plantada há 10 anos. “De 70 mil hectares abaixamos para 6 mil. O governo está fazendo uma parceria com o ministério do Desenvolvimento Agrário, para estimular o plantio de  banana, manga e outras culturas no Estado”, ressaltou, em entrevista ao Só Notícias/Agronotícias.

A fruticultura, segundo Furquim, é um bom negócio. “Hoje, estão pagando cerca de R$ 1,20 a R$ 1,50 na peça do abacaxi. R$ 0,60 no kilo de maracujá. Se paga até 60,00 na época da seca no limão irrigado. Então a fruticultura dá dinheiro, basta produzir com qualidade, usar irrigação e organizar a cadeia a produtiva”, afirma.

O produtor sinopense Getúlio Bianchi, que tem cerca de 100 hectares de bananas e está entre os maiores produtores de Mato Grosso, é usado como referência pelo palestrante. “É possível ter vários Getulios aqui produzindo. Dá para ter um produtor na parte do caju, da manga, da uva”, incentivou. Segundo Rodrigo, há um produtor em Nova Mutum, que faz parte do consórcio Alto do Teles Pires, com 40 hectares de uva. “Só que nós estamos precisando, está ocioso. Tem condições de beneficiar a goiaba, a manga, o abacaxi, enfim, toda a parte de fruticultura do Estado podem ser explorados, tanto a fruticultura quanto as hortaliças de forma geral”, ressalta.

De acordo com o coordenador, empresas como a Carpello, que estão no mercado há alguns anos, tem dificuldades para obter matéria-prima. “Eles trabalham ociosos. Trabalhamos a soja, o algodão, o milho e podemos desenvolver a fruticultura no Estado, principalmente na região”. Os grandes mercados de Sinop, ainda de acordo com Furquim, buscam a maioria das frutas fora do Estado. “Por que não fornecer para eles?. Podemos fornecer para eles, basta entregar na hora certa, na época certa e sempre. É isso que o MT regional quer, fortalecer a cadeia produtiva”, disse. Ele ainda ressalta que “a principal preocupação da fruticultura é a irrigação. De nada adianta o produtor entrar no ramo sem irrigar. O solo você corrige, aduba”, conclui.

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